Há uma metáfora muito interessante, que narra a
viagem de um escritor.
Em dado ponto da estrada, que cortava um deserto
norte-americano, o homem resolve parar o carro num posto de gasolina para
abastecê-lo.
Vê um velhinho perto da bomba de combustível e ao
seu lado um cachorro deitado, que uivava de dor.
O homem pede que o velhinho ponha a gasolina e
fica observando intrigado o cachorro, que não para de gemer.
- O que acontece com esse cão? - Perguntou o escritor
ao velho. - Por que ele não para de uivar?
- Ah! É porque ele está deitado na tábua.
- Só por isso?
- Bem, é que na tábua há um prego.
- Sei... E porque ele simplesmente não sai de cima
do prego?
- Meu amigo - responde o velhinho -, é porque a
dor é suficiente apenas para que ele gema e se lamente. Mas não é suficiente
para que ele saia de cima do prego.
Em muitos momentos agimos assim. Algo nos
incomoda, chateia e atrapalha o crescimento em diversos sentidos. Contudo, nos
habituamos tanto àquele estado de coisas que vamos deixando simplesmente as
coisas ficarem como estão. Até nos queixamos, reclamamos, mas pouco
empreendemos na direção de uma mudança real.
A possibilidade de mudança esta na atitude e não
na fala.
Falar apenas é um hábito que nos mantém em cima do
prego.
Autor desconhecido
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