Por Robert Turner
Conduta irresponsável, sem visão, precipitada e
egoísta muitas vezes é prova de imaturidade. Mas não nos referimos a anos.
Pessoas com sessenta anos ou mais podem ser imaturas – comportando-se como
crianças quando não conseguem o que querem, ou quando são obrigados a
enfrentarem as realidades desta vida. São incapazes de serem objetivos, seu
orgulho é facilmente ferido e fazem pirraça. Se já é ruim numa vida secular,
pode ser trágica na igreja.
A maturidade no conhecimento bíblico é encontrada
naqueles que habitam em algo além dos princípios elementares (Hebreus
5:12-6:20). Eles aprenderam que a justiça, misericórdia e fé são as bases nas
quais suas preocupações com dízimo de hortelã, endo e cominho terão validade.
Ignore o primeiro e a pessoa se torna hipócrita (Mateus 22:23-24). Ela pode
coar o mosquito e engolir um camelo.
Maturidade para lidar com pessoas vem apenas depois
de reconhecermos que somos pecadores, e formos completamente humilhados perante
Deus. A “criança” procura um “problema” para poder fazer um escândalo e talvez
conseguir um nome para si. Mas a maturidade procura almas, esperando dar-lhes o
céu e as salvar. A “criança” se vê como um general no exército do Senhor; o
santo maduro é um servo sacrificável do Senhor.
A maturidade na doutrina não negocia com o erro.
Simplesmente é sábio o suficiente para saber que não sabemos tudo. A criança
passeia alegremente pela superfície da água, proclamando altamente seu domínio
dos mares; mas a maturidade está ciente das profundezas não-exploradas abaixo.
O tolo tem uma resposta; o sábio, um motivo.
Paulo disse a Timóteo para fugir “das paixões da
mocidade” e repelir “as questões insensatas e absurdas” (2 Timóteo 2:22-23).
Não há “maturidade instantânea” para nenhum de nós. Devemos começar com instruções
para os jovens e “pela prática” podemos crescer em Cristo. Todos nós estamos no
processo de muitos aspectos da vida cristã, não tendo obtido (Filipenses
3:12-16). Podemos ser pacientes e tolerantes com as crianças espirituais sem os
escolher como presbíteros, pregadores e professores. Com tempo, e leite e
cuidado suficiente, podemos aprender a agir como homens.
Fonte: Monte Sião - Núcleo de Apoio Cristão
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